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ROCK //

Resolvi lhe escrever
Comentar um pouco de mim
Aprender com você
O que eu não senti

Se me escondo por traz dos meus olhos
Não é medo mas sim perturbação
Sou encanto dos lobos
Não me engano com a inspiração

Se te amei em fim
Foi por obscuro
Se olhei pra mim
Foi abaixo do muro

De que lado é o meu
A razão não importa
Mas eu já passei
E agora não tem volta

Fecha a porta do seu coração
Me tranque na escuridão
Do seu desejo

Peça pra seu sentimento em desespero que se envaideça
No calor dos nossos medos

Enquanto não tentar chegar no fim deste mundo que criamos
Pra vivermos juntos

Será a estrada das opiniões dos escritos
Não fará comigo

ENCANTO DOS LOBOS

Ela estava ali
Alguma coisa havia
Seu sentimento
Correspondia

 

Num labirinto
Em seu destino
Tudo era real
Lhe confundindo

Sombras e arbustos mandrágoras
Levavam a verdade ao um coração
Aonde é escuro escadas
Que levam ao fauno mestre da razão e ilusão

Sobressaindo
Em sacrifícios
Sangue inocente
Altera vícios

 

A magia

Não mais existe
Menina tola
Por que insiste

 

Enfrenta os testes ou morra
Como fétido humano mortal
Descontraia os vermes e corra
Ao submundo o seu reino do mal
Venha a calhar; 

Ela estava ali
Num labirinto
O seu destino
Lhe confundindo

Sobressaindo
Na magia
Em sua verdade
Sobreviveria

LABIRINTO DO FAUNO

Os seus olhinhos lindos
Sim me chamam atenção
O seu jeito inocente
Conquista meu coração

 

O seu sorriso doce
Levaria onde quer que eu fosse
E o seu cheirinho não da pra esquecer
Como eu queria ir pro sul
Com meu sagu

Ó meu bebezinho
Tão pequenininho
Os seus dedinhos
Que acariciam o papau blue

Eu ficaria por você horas de pé
Meu buéuéué

​Se quero leite ru grito sim
Mamãe vem pra perto de mim

Senão eu caio

 

Papai cade minha mamadeira

Bues pra mim é besteira

Desliga o rádio

 

Te acordo amanhã as três da manhã
Chamãmãmããããããã

 

BLUE DO SAGU

CELEBRIDADE SEM CÉREBRO

Preciso encontrar a maneira pra que eu possa entender
Essa sociedade hipócrita e fugaz
Eu queria ver como iria ser
Sem olhar pra traz

Querem chegar as alturas povo sem cultura
As bacanas na televisão esfregam a bunda
O que é celebre; é sem cérebro
Mais se afunda

 

Sociedade bandida
Com essas leis de uma figa
Sociedade estranha
Sociedade na manha

 

A vida já não é muito fácil é impossível prever
No entanto a preocupação com tietes da TV
E o domingo perdido
Deixado a mercê

 

Como denominam nação se ninguém percebe
Que os verdadeiros deuses foram banidos
Trocados, metralhados
Por álbuns desnutridos

A vida em sua resolução
São gestos pagos

E apagadas da concepção
 

Sombras e restos
De um amor incompleto
Viabilizando a ilusão

 

E nessa insegurança

Algo incomum
Inebriante as astucias

 

São só lembranças

Que se apagam
Mas no inconsciente vagam

 

Sem nenhum susto no crepúsculo
Sugerindo a si própria

um nobre fim
 

Por algo similar

A um amor eterno
Seduzindo toda alma enfim


A morte os unirá

Sim os unirão

A imortalidade é o preço
 

Viver por sangue
Por ódio e amor
Por um final sem dor

Não há mais reflexos

E nem deus
Só restaram vertigens de algo sem idade

Os seu próximos irão o tempo não existirá
A saga irá cessar
Com a vida ja se foi a personalidade
E a idade ficara

CREPÚSCULO

A neblina do horizonte se dissipou

Enquanto seus olhos pairavam

A tarde era fria e constante

Em sua escuridão que me tocava

 

 

Prescrevendo sobre um bergaminho revelou

Seus segredos descrevendo as desventuras

Como se o inferno banisse os demônios ao seu lado

Assim viveu dois anos encantado

 

 

Pelas névoas da obscuridão

Estavam os olhos que guardavam

Ao visitar o paraíso das acácias

Viu que já não lhe restava nada

 

 

Além daquele gesto percebido que trazia dor

Alguém relendo este passado indefinido

E novamente caia o universo em conspiração

Trazendo a tona a antiga união

Paraiso das Acacias
Me deixe em paz

Sinceramente eu sabia o que faria quando disse que seria assim

Mas se é minha culpa os falsos dias perdoe a minha agonia

Sombras passam lentamente deixando a minha lembrança

E mais um dia no espelho se ouvem os gritos de uma infância que deixei

 

 

Especialmente na cabeça me surpreendo relendo o que bem fiz

E mais um dia ouço os clamores das fábulas contos tristes

Se o passado inverte o presente o futuro é algo mais

Quem sabe no findar dos dias me deixe em paz

 

 

Se passo entre as nuvens pairo nas ondas e espumas das águas do mar

E no deserto das areias do fundo alguém devo encontrar

E nas paredes do quarto me envolvo e volto ao real

Me deixe em paz

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