BY JOHNNY
ROCK //
Resolvi lhe escrever
Comentar um pouco de mim
Aprender com você
O que eu não senti
Se me escondo por traz dos meus olhos
Não é medo mas sim perturbação
Sou encanto dos lobos
Não me engano com a inspiração
Se te amei em fim
Foi por obscuro
Se olhei pra mim
Foi abaixo do muro
De que lado é o meu
A razão não importa
Mas eu já passei
E agora não tem volta
Fecha a porta do seu coração
Me tranque na escuridão
Do seu desejo
Peça pra seu sentimento em desespero que se envaideça
No calor dos nossos medos
Enquanto não tentar chegar no fim deste mundo que criamos
Pra vivermos juntos
Será a estrada das opiniões dos escritos
Não fará comigo
ENCANTO DOS LOBOS
Ela estava ali
Alguma coisa havia
Seu sentimento
Correspondia
Num labirinto
Em seu destino
Tudo era real
Lhe confundindo
Sombras e arbustos mandrágoras
Levavam a verdade ao um coração
Aonde é escuro escadas
Que levam ao fauno mestre da razão e ilusão
Sobressaindo
Em sacrifícios
Sangue inocente
Altera vícios
A magia
Não mais existe
Menina tola
Por que insiste
Enfrenta os testes ou morra
Como fétido humano mortal
Descontraia os vermes e corra
Ao submundo o seu reino do mal
Venha a calhar;
Ela estava ali
Num labirinto
O seu destino
Lhe confundindo
Sobressaindo
Na magia
Em sua verdade
Sobreviveria
LABIRINTO DO FAUNO
Os seus olhinhos lindos
Sim me chamam atenção
O seu jeito inocente
Conquista meu coração
O seu sorriso doce
Levaria onde quer que eu fosse
E o seu cheirinho não da pra esquecer
Como eu queria ir pro sul
Com meu sagu
Ó meu bebezinho
Tão pequenininho
Os seus dedinhos
Que acariciam o papau blue
Eu ficaria por você horas de pé
Meu buéuéué
Se quero leite ru grito sim
Mamãe vem pra perto de mim
Senão eu caio
Papai cade minha mamadeira
Bues pra mim é besteira
Desliga o rádio
Te acordo amanhã as três da manhã
Chamãmãmããããããã
BLUE DO SAGU
CELEBRIDADE SEM CÉREBRO
Preciso encontrar a maneira pra que eu possa entender
Essa sociedade hipócrita e fugaz
Eu queria ver como iria ser
Sem olhar pra traz
Querem chegar as alturas povo sem cultura
As bacanas na televisão esfregam a bunda
O que é celebre; é sem cérebro
Mais se afunda
Sociedade bandida
Com essas leis de uma figa
Sociedade estranha
Sociedade na manha
A vida já não é muito fácil é impossível prever
No entanto a preocupação com tietes da TV
E o domingo perdido
Deixado a mercê
Como denominam nação se ninguém percebe
Que os verdadeiros deuses foram banidos
Trocados, metralhados
Por álbuns desnutridos
A vida em sua resolução
São gestos pagos
E apagadas da concepção
Sombras e restos
De um amor incompleto
Viabilizando a ilusão
E nessa insegurança
Algo incomum
Inebriante as astucias
São só lembranças
Que se apagam
Mas no inconsciente vagam
Sem nenhum susto no crepúsculo
Sugerindo a si própria
um nobre fim
Por algo similar
A um amor eterno
Seduzindo toda alma enfim
A morte os unirá
Sim os unirão
A imortalidade é o preço
Viver por sangue
Por ódio e amor
Por um final sem dor
Não há mais reflexos
E nem deus
Só restaram vertigens de algo sem idade
Os seu próximos irão o tempo não existirá
A saga irá cessar
Com a vida ja se foi a personalidade
E a idade ficara
CREPÚSCULO
A neblina do horizonte se dissipou
Enquanto seus olhos pairavam
A tarde era fria e constante
Em sua escuridão que me tocava
Prescrevendo sobre um bergaminho revelou
Seus segredos descrevendo as desventuras
Como se o inferno banisse os demônios ao seu lado
Assim viveu dois anos encantado
Pelas névoas da obscuridão
Estavam os olhos que guardavam
Ao visitar o paraíso das acácias
Viu que já não lhe restava nada
Além daquele gesto percebido que trazia dor
Alguém relendo este passado indefinido
E novamente caia o universo em conspiração
Trazendo a tona a antiga união
Paraiso das Acacias
Me deixe em paz
Sinceramente eu sabia o que faria quando disse que seria assim
Mas se é minha culpa os falsos dias perdoe a minha agonia
Sombras passam lentamente deixando a minha lembrança
E mais um dia no espelho se ouvem os gritos de uma infância que deixei
Especialmente na cabeça me surpreendo relendo o que bem fiz
E mais um dia ouço os clamores das fábulas contos tristes
Se o passado inverte o presente o futuro é algo mais
Quem sabe no findar dos dias me deixe em paz
Se passo entre as nuvens pairo nas ondas e espumas das águas do mar
E no deserto das areias do fundo alguém devo encontrar
E nas paredes do quarto me envolvo e volto ao real
Me deixe em paz